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29 de ago. de 2013

Da Sabedoria

"A palavra é um poder, um grande poder.

A palavra, se usada com profunda concentração,
tem o poder de materializar coisas.
Com a palavra, você pode dar a vida ou a morte;
você gera libertação ou aprisionamento;
o karma que te libera ou o karma que te aprisiona.

Por isso eu tenho insistentemente
lhe convidado a cultivar o silêncio
e a ancorar a presença.

O silêncio, como um sadhana
(prática espiritual regular),
pouco a pouco vai lhe ajudar a ancorar a presença,
para que a partir dela,
nasça o silêncio que é a eloquência de Deus;
aquele que vem com calma e tranquilidade,
com amor e sabedoria.

Tudo que nasce desse silêncio é oração;
 é música e poesia."

Sri Prem Baba

5 de dez. de 2011

ASPIRAÇÃO

“Alquimizar e curar a relação masculino-feminino 
é a iniciação do nosso tempo e o fundamento do mundo 
ao qual a nossa alma aspira. 
Para além e a através de uma união mais íntima 
do que o conceito solar – lunar, mulher ou homem.”

- Diana Bellego -

20 de nov. de 2011

- Yab_Yum -

- A_Unidade_dos_Mistérios -


Ainda que sujeito à degenerescência que todo o conhecimento se encontra em cada época e lugar, a vasta Sabedoria do Oriente não parece subordinado a meias-medidas, e os seus tesouros se mutiplicam nas diversas culturas ali existentes, sempre com um destaque todo especial para a Índia, a Bharata sagrada cuja essência é Sanat Dharma, a Verdade Eterna, uma sabedoria dotada do dom da globalidade.

Talvez por isto, é que os orientais não hesitaram em valorizar as parelhas divinas e apresentar os seus deuses junto a consortes, por vezes mesmo em posições sexuais, seguramente para muito além dos símbolos, sabedores como tem sido sempre de todas as dimensões do amor e da unidade inextrincável das polaridades no Universo. Muitos dos tesouros do Hinduísmo, migraram para outras religiões que ficaram assim de algum modo a ela incorporadas, como é o caso do Budismo em especial, cujo fundador acabou sendo incluído entre os avatares de Vishnu.

Ora, uma das formas mais originais de representar a Unidade dos Mistérios no Budismo, é através da parelha tântrica Yab-Yum (“Mãe-Pai”), representando a junção necessária do Método e da Sabedoria. A separação destas dimensões tem sido sempre uma verdadeira tragédia para toda a espiritualidade, gerando fanáticos religiosos de um lado, e feiticeiros ocultistas de outro lado. Esta dualidade do saber espiritual, se apresenta em outras tradições e sob novas interpretações, sendo também o Cálice e a Espada do celtismo cristão, ou mesmo a Óstia e o Cálice dos mistérios eucarísticos (já instaurados por Melquisedec, junto a Abrahão, cf. Genesis 14:18).

Naturalmente, a forma como se entende “método” e “sabedoria” no Budismo, pode variar de escola para escola (na esotérica linha Kagyu-pa, a prática é apoiada geralmente nas Seis Iogas de Naropa), como afinal dá margem acontecer a metafórica e esotérica “linguagem do crepúsculo” dos mistérios tibetanos, tal como também pode variar o entendimento do tantrismo segundo as diferentes ramas locais (via seca, via úmida, etc).

Todavia, o masculino se associa ao “método”, geralmente entendido como compaixão (karuna), os meios hábeis (upaya-Kausalya), enquanto que o feminino é a “sabedoria” (prajna), capaz de ser vista como o “vazio” (sunya) ou como as “Perfeições” (Paramitas ou “que leva à outra margem”), as seis vias éticas do Budismo Mahayana, a saber: dana (generosidade), sila (moralidade), shanti (paciência), virya (esforço), dhyana (meditação) e prajna (sabedoria). Por vezes se acrescentam outras quatro vias. A Sabedoria envolve a ética e a consciência própria, assim como a consagração da vontade, ao passo que o Método representa a técnica, geralmente associada à prática da meditação.

O recurso ao sistema budista Mahayana não é casual, pois tantrismo significa “enlaçar”, “combinar”, visando assim sínteses, do qual o próprio Yab-Yum pode ser considerado um símbolo maior. Vale lembrar também que, no Hinduísmo, o Yab-Yum representa o iogue tântrico ativando a força da shakty kundalini, cuja ascensão leva à iluminação plena, através dos métodos apropriados do ocultismo iogue e do redirecionamento da energia sexual.

A síntese dos Três Caminhos

Assim, a questão da Sabedoria já vinha sendo bastante trabalhado pela Escola Mahayana –o “Grande Caminho” ou a Escola do Lótus-, inclusive a busca de Sunya, sempre tão enfatizada pelo Zen Budismo. Devido à sua valorização especial (mas não exclusiva) do método ou da técnica ocultista, o Budismo tibetano também é conhecido como sistema Vajrayana ou “o Caminho Veloz”, que é a Escola da Jóia (vajra), não obstante às vezes ser considerado como uma variante do Mahayana que enfatiza a questão do método e a busca da iluminação. O que também representa uma meta sabida da Escola Original do Budismo, o Theravada ou “Antigo”, chamado Hinayana ou “Pequeno Caminho” pelas outras Escolas, que por vezes também o designa como “O Caminho do Olho”, quer dizer, uma concepção mental, mais voltada para a busca da auto-salvação.

Nos comentários de “A Voz do Silêncio”, de Helena P. Blavatsky, temos as seguintes considerações: «As duas escolas da doutrina do Buddha, a esotérica e a exotérica, são chamadas respectivamente: Doutrina do ‘Coração’ e Doutrina do ‘Olho’. Bodhidharma (um grande Arhat) as denominou na China (desde onde chegaram os nomes ao Tibet) Tsung-men (escola esotérica) e Kiau-men (escola exotérica). A primeira é chamada assim por razão de ser os ensinamentos emanadas do coração de Gautama Buddha; enquanto que a doutrina do ‘Olho’ foi obra de sua cabeça ou cérebro. A ‘Doutrina do Coração’ é denominada também ‘selo da verdade’ o ‘verdadeiro selo’, símbolo que se encontra encabeçando quase todas as obras esotéricas.»

Bodhidharma foi um monge budista indiano que introduziu a meditação budista na China no século V d.C., ficando conhecido como criador do Zen Budismo, o qual recebe não obstante uma nítida influência local taoísta. Assim, esta tradição antecede a própria fundação do Tibet, e apesar do Budismo Vajrayana haver sido codificado no norte da Índia mesma (talvez na própria época do primeiro patriarca do Zen), ele ainda não entraria nas primitivas considerações sobre o Caminho. O Vajrayana também é conhecido como Budismo Esotérico, Tantrayana por empregar os Tantras e como Mantrayana, por valorizar o Mantra, essência sonora da técnica ocultista, sempre muito explorada no Tibet.

A partir disto tudo, podemos facilmente associar as Escolas do budismo aos grandes princípios místicos de Som, Luz e Amor, aos quais estruturam a Mônada e definem a base das três iniciações humanas. A iluminação completa apenas pode ser alcançada através da conjunção destes três fatores, porque a Mônada ou a Centelha divina está composta por todos eles, vindo a desmembrar a sua unidade em favor da manifestação da consciência material, e cabendo todavia proceder a sua reintegração no retorno à unidade.

As três correntes (Nadis) de Kundalini, representam afinal estas mesmas energias polarizadas, destinadas a se fundir para gerar o Matrimônio místico ou as Bodas alquímicas. Logo, podemos relacionar estas grandes Escolas do budismo às três iniciações áryas, considerando inclusive a lógica construtiva da iniciação gradual.

a. Hinayana ... Escola do Olho ..... Luz .. Ida (Nadi Lunar) ..... Sul da Índia (paralelo 10)
b. Mahayana .. Escola do Lótus ... Amor .. Suchumna (Nadi neutro) ... Centro da Índia (paralelo 20)
c. Vajrayana .. Escola da Jóia ...... Som .. Pingala (Nadi solar) ..... Norte da Índia (paralelo 30)

Nota-se assim, que a premência de unir a sabedoria com a técnica representou uma demanda árya,visando apurar os elevados desafios da iniciação solar. A tendência humana ao fator emocional é nata, devido à própria natureza da humanidade como reino quaternário. Por isto, a evolução árya demandou um auxílio especial da Hierarquia, que viu nesta raça a oportunidade para dar início à revelação dos Mistérios Maiores, ou seja, aquilo que existe “para além da outra margem” da iluminação, o que pode envolver a própria Civilização em suas metas mais elevadas.

Contudo, hoje vivemos um novo momento racial, e após 2012 no calendário ocidental (quiçá, após 2025 no calendário oriental), uma nova raça-raiz surge nos horizontes da Terra, com suas renovadas possibilidades de iniciação. Na verdade, a quarta iniciação se trata já de uma iluminação verdadeira, alcançada através da apuração das técnicas áryas de ocultismo, sobre as bases das outras energias “tântricas”.

Como sempre acontece, esta nova iniciação surgirá como uma possbilidade natural da evolução coletiva, e também como uma necesidade histórica, visando oferecer respostas às demandas do mundo, inclusive as crises ambientais típicas da transição das raças (dilúvio, etc), geradas pelo materialismo desequilibrador do Kali Yuga.

A iluminação é o mundo do fogo, e sua técnica pode ser descrita sumariamente através do ditado hermético rosacruz “para teres acesso ao fogo, acende uma chama”. Esta chama deve ser como a do fogo trino, com som, luz e amor. O som é descrito como o upadhi (veículo) da energia, por isto o cisne Hamsa é o veículo de Brahma, o deus Criador, e sua consorte é Saraswati, a deusa do conhecimento e da música (ou das artes).

Através do Som sagrado (o OM), da beleza e da harmonia, se alcançam as chaves da superação do universo criado e se tem acesso ao incriado, ao eterno portanto. Que é a meta do universo Futuro de evolução.

Da obra "Símbolos, Mitos e Dogmas do Budismo", LAWS

1 de nov. de 2011

O Tempo e suas Dimensões

O tempo é uma medida? De qual grandeza?


Compreender a natureza do tempo sempre foi um desafio para o homem.

Desde a remota antiguidade ele tenta entender
como um conceito pode ser concreto e abstrato ao mesmo tempo.
Pois assim é o tempo. Podemos mensurá-lo no aqui-agora ou no passado,
ou em um futuro hipotético se prevemos ou planejamos um acontecimento,
o nascimento de uma criança, por exemplo. Ao mesmo passo,
o tempo contém outras características misteriosas
e até mesmo desconhecidas para nós.
O conceito de eternidade, por exemplo.
Ou, ainda, o conceito de acaso - leia-se: sincronicidade.
Jung cunhou esse termo dentro da psicoterapia analítica
referindo-se à percepção do Tao pelo homem ocidental.
O tempo que se lança perpendicularmente fora
da linha passado-presente-futuro, dando-nos como por instantes
a dimensão da unidade - a visão das malhas de Maya
e a compreensão furtiva da eternidade.
Sim, a visão do plano do tempo pode ser
demonstrada pela linha imaginária que traçamos
tão facilmente em nossas mentes,
cortada pela linha da eternidade em seu centro - o agora
- e essa é uma das maiores lições que Jesus Cristo legou para a humanidade.
O tempo pode - e deve - ser vivenciado nesse plano 'atemporal',
o aqui-agora nos traz em infinitude de tudo que
podemos extrair de cada situação, e o olhar justo sobre todas as coisas
abrange à percepção desse mesmo ir e vir infinito.
Para o oriental, o tempo é cíclico.
A vida se sucede em reencarnações necessárias
para a apreensão humana das Leis Eternas dos Imortais.
Refiro-me novamente à Cruz Inscrita e à Roda da Vida.
Mas o que acontece com o homem contemporâneo,
enfatizando-se que não é mais apenas a sua vida
que está em risco, mas a vida de todo o planeta?
Sente-se então esse homem um pobre diabo,
impotente diante da brutalidade daqueles que seriam
os maiores responsáveis por essa destruição maciça e negligente
dos recursos naturais. Outros ainda, fazem "tudo o que podem",
mas apenas o suficiente para satisfazerem suas próprias
"consciências" e não "por acaso" mal acreditando que suas atitudes
possam exercer uma efetiva "diferença" à essa altura do processo
de degeneração da atuação da humanidade sobre o planeta.
Nota-se que eu acentuei "diferença".
Fala-se muito em "diferença" mas a ideia correta seria "soma".
Ou, em outras palavras, queremos ser diferentes para somar-nos.
Integrar-nos. Pois se o homem pode, mesmo crucificado
e entregue à maior liberdade que é o presente momento,
vislumbrar-se do alto de seu destino e perceber
que não está à parte da humanidade,
mesmo sofrendo e cuspido e isolado em seus sentimentos
terá compaixão por esta humanidade,
terá compreensão de que a unidade
é mais do que um conceito científico transcrito
pela atualidade como grande novidade, mas o calvário implícito,
pois todos pereceremos sob este grande Sol esfolados,
todos seremos devorados pelos vermes e pelos abutres da fome, todos.
Do que vale agregar-se à momentos de alegria hostil?
Saia da periferia de seus sentimentos.
A maior dádiva do tempo é a compaixão:
compartilhamos da mesma doença, somos humanos,
e a crença geral é que não temos mesmo mais jeito...
O pessimismo não passa de um egoísmo tolo e infantil.
Estamos atravessando novamente a linha do tempo,
a Nova Era que se anuncia é a de Aquário e seus mananciais espirituais.
2012, virá. Atravessaremos novamente a Linha de Fogo.
Lá onde o tempo se consome e se renova,
perene impermanência imanente.
Somos seres em evolução planetária intensa.
A solução está no sangue que alimenta nossas veias.
Quem se contenta em não se questionar perecerá em um mar de mágoas.
Preso no conceito do tempo linear tentará encontrar em vão a chave para perdoar-se.
Cada irmão salvo cantará como um só coro de otimista sabedoria.
Conhecimento é algo específico,
nem sempre voltado para a verdadeira sabedoria,
e se é, baseia-se num passado de rastros arqueológicos
e mitos sem sentido. O homem antigo sabia das coisas.
Mas o homem de hoje em dia esqueceu de procurar saber.
Está em você. A capacidade de lançar-se é crer.
Teu Destino Vivo em Consonância Cósmica!
Como não ter fé que tudo que for possível será feito?
Com efeito, estamos recrutando-nos à tempo.

Observe seus pensamentos.

Nossa milícia é a paciência com que as pessoas
devem olhar para si mesmas e uma para as outras.

Estamos mudando rapidamente.
O mundo está mudando rapidamente!
A paciência é a Ciência da Paz!


Namastê!

26 de out. de 2011

A Alquimia da Experiência


- Radha Burnier -

A vida é um processo alquímico contínuo. Todas as experiências pelas quais cada um de nós passa têm potencial para facilitar as transmutações da consciência. De fato, a vida significa transmutação, que muitas vezes ultrapassa nossos conceitos e imaginação. No nível físico, forças invisíveis estão transformando continuamente formas e substâncias de maneiras misteriosas. Na maiorias das vezes, estamos inconscientes dessas modificações dinâmicas, que diferenciam a vida da inércia do não-ser.

O nascimento de um sapo é um exemplo do onipresente processo alquímico. Após terem estudado seus vários estágios, os cientistas o descreveram da seguinte maneira: “O sapo coloca seus ovos no que parece uma espuma; cada ovo se divide em dois, depois em quatro e assim por diante. Primeiro surge uma pequena boca; depois aparece uma depressão com a forma do trato intestinal. Em poucas semanas, em progressão ordenada, formam-se as pernas e as outras partes do corpo. O processo foi filmado; visto em movimentação rápida, parecia que algumas células eram tiradas, outras introduzidas e o corpo inteiro formado por ‘mãos invisíveis’.”

A literatura oculta diz que realmente há mãos invisíveis ajudando a criação: as das inteligências menores, que as pessoas chamam de fadas. Além disso, há uma mente trabalhando por trás desse desenvolvimento maravilhoso, que ocorre com cuidadoso planejamento. Ele não pode ser explicado apensa pelo mérito dos genes, porque isso só anteciparia a pergunta: o que dota os genes de poder? Em milhões de árvores e plantas também ocorre, o tempo todo, a transmutação invisível. Externamente vemos o crescimento, a floração e a frutificação. Água, minerais e outros nutrientes absorvidos pelas plantas são transformados em energia essencial à vida física, ao crescimento e à reprodução.

É muito admirada a transformação da lagarta em borboleta, mas poucos sabem o que ocorre dentro do casulo – o que é fantástico, porque os órgãos e os tecidos da lagarta são descartados e uma estrutura completamente nova se desenvolve. Esse é um fenômeno que os cientistas não compreendem. Os órgãos não se desintegram como num corpo morto, mas por meio da atividade dos corpúsculos das plaquetas brancas do sangue (que normalmente atacam as bactérias perigosas que invadem o corpo). Dentro do próprio corpo da lagarta, os tecidos da larva são devorados; ao mesmo tempo, novos órgãos surgem. Como no sapo, essa transformação prossegue passo a passo, indicando um plano, uma mente trabalhando.

A compreensão de que a vida é um processo alquímico, em níveis físicos ou sutis, interfere na maneira como vivemos nossa existência. Cada experiência pela qual passamos tem um papel no processo de transmutar a consciência, o objetivo que está delineado no Plano Divino. Algumas vezes pode-se observar a transformação interna, mas na maioria dos casos ela ocorre de forma oculta. (...)

Quando morreu seu irmão, Krishnamurti derramou lágrimas amargas. Porém, após alguns dias o sofrimento foi transmutado numa profunda compreensão da perda, da morte e do apego, que o encheu de radiante felicidade. Talvez esses sejam casos excepcionais, mas, assim como a cada dia os materiais retirados do solo pela planta são transmutados em seiva, até mesmo as experiências comuns são transmutadas em sabedoria que expande a alma, quando há uma real atenção ao que está ocorrendo. O Dhammapada diz que a inconsciência é uma forma de morte. A conscientização é um processo de renovação constante, sem o qual a vida não é vida.

Extraído da Revista The Theosophist, de julho de 1999
Tradução: Izar G. Tauceda, MST Loja Jehoshua, Porto Alegre, RS

17 de set. de 2011

- Aceitação -


O amor é a linguagem, e a linguagem do amor é silenciosa.

Quando dois amantes estão em profunda harmonia, quando suas vibrações estão simplesmente sincronizadas uma com a outra no mesmo comprimento de onda, então há o silêncio, então os amantes não gostam de conversar. Quando você está num profundo amor, pode segurar a mão do seu amado ou amada, mas permanecerá em silêncio... em completo silêncio, sem nem sequer uma ondulação. Nesse lago sem ondulações da sua consciência, algo é transmitido, a mensagem é dada. Trata-se de uma mensagem sem palavras. 

O Tantra diz que a pessoa precisa aprender a linguagem do amor, a linguagem do silêncio, a linguagem da presença um do outro, a linguagem do coração, a linguagem das entranhas. Nós aprendemos uma linguagem que não é existencial, uma linguagem alienígena; utilitária, é claro, que preenche um certo propósito, mas no que se refere a investigação mais elevada da consciência ela é uma barreira. No nível mais baixo, tudo bem; é claro que no dia-a-dia você precisa de uma certa linguagem, e o silêncio não servirá. Mas quando você se move mais fundo e mais alto, a linguagem não servirá. 

O Tantra diz para aceitar tudo o que você é. Você é um grande mistério de muitas energias multidimensionais; aceite isso e se porte com cada energia com uma profunda sensibilidade, com consciência, com amor, com compreensão. Mova-se com ela! Então cada desejo se torna um veículo para ir além, cada energia se torna uma ajuda; então este mesmo mundo é o nirvana e este mesmo corpo é um templo, um templo sagrado, um lugar sagrado. 

O Tantra diz que não existe nenhuma dualidade. Se existir a dualidade, você não pode uní-las e, não importa quanto você tente, elas permanecerão duas; não importa como você as una, elas permanecerão duas e a luta continuará, o dualismo permanecerá. O Tantra diz que não há dualidade, que ela é apenas uma aparência. Portanto, por que ajudar a aparência a se fortalecer? O Tantra pergunta por que ajudar essa aparência a de dualidade a se fortalecer? Dissolva-a neste exato momento! Seja UM! Através da aceitação você se torna UM, e não através da luta. Aceite o mundo, aceite o corpo, aceite tudo o que for inerente a ele. Não crie um centro diferente em você mesmo, pois para o Tantra esse centro diferente nada mais é do que o ego. Não crie um ego e simplesmente fique consciente do que você é. Se você lutar, então o ego estará presente. O Tantra diz para não lutar! Então não há possibilidade para o ego... Se entendermos o Tantra, haverá muitos problemas, porque para nós, se não houver luta, haverá apenas permissividade. Para nós, nenhuma luta significa permissividade. Mas para o Tantra a permissividade então é a “nossa” permissividade. O Tantra diz para ser permissivo, mas com consciência. 

Você está com raiva... O Tantra não dirá para não ficar com raiva, mas para ficar inteiramente com raiva, mas esteja consciente. O Tantra não é contrário a raiva, mas é apenas contrário ao estado de sono espiritual e à inconsciência espiritual. Esteja consciente e esteja raivoso, e este é o segredo do método: se você estiver consciente, a raiva é transformada e se torna compaixão. A mesma raiva, a mesma energia, se tornará compaixão. Se você lutar com ela, não haverá possibilidade de acontecer a compaixão. Não haverá raiva porque você a reprimiu, mas também não haverá nenhuma compaixão, porque somente a raiva pode ser transformada em compaixão.

O Tantra diz que essas mesmas energias dever ser transformadas; em outra palavras: se você for contra o mundo, não haverá nirvana, porque esse mesmo mundo é o que deve ser transformado no nirvana. Então você estaria contra as energias básicas que são a fonte. Dessa maneira, a alquimia tântrica diz para não lutar, para se amigável com todas as energias que lhe foram dadas. Acolha-as, sinta-se grato por você sentir raiva, por você ter sexo, por você ter ganância. Sinta-se grato porque essas são as fontes ocultas, e elas podem ser transformadas, podem ser abertas. E, quando o sexo é transformado, ele se torna amor, e o veneno desaparece, o que é feio desaparece. A semente é feia, mas quando se torna viva, ela brota e floresce, e então há beleza. 

Para o Tantra, tudo é sagrado. Lembre-se disto: para o Tantra tudo é sagrado, nada é profano. Olhe para isso desta maneira: para uma pessoa irreligiosa, tudo é profano; para uma pessoa pretensamente religiosa, uma coisa é sagrada e outra é profana. O Tantra diz que tudo é sagrado, e é por isso que não podemos entendê-lo. Ele é o ponto de vista não-dual mais profundo – se pudermos chamá-lo de ponto de vista. Ele não é, porque todo ponto de vista fatalmente é dual. Ele não é contra coisa alguma; portanto, não é um ponto de vista, mas uma unidade sentida, uma unidade vivida.

(Osho – partes extraidas do Tantra, O caminho da aceitação)

11 de set. de 2011

Igne Natura:


Com o fogo terrível do Amor podemos 
transformar-nos em Deuses para penetrarmos 
cheios de majestade no Anfiteatro da Ciência Cósmica. .

9 de set. de 2011

_OB & OD_


Existem duas correntes (ou canais) de energia na entidade humana. Essas correntes estão associadas ao sistema nervoso central e à medula espinhal. Podemos nos referir a essas correntes como Lunar e Solar, ou Feminina e Masculina (receptiva/negativa e ativa/positiva). Essas polari­dades indicam energias bioeletromagnéticas e não se referem aos sexos.

As correntes Lunar e Solar se manifestam no corpo como os ramos esquerdo e direito das estruturas nervosas dos gânglios. O lado esquer­do é feminino/lunar e o direito é masculino/solar.

Infelizmente, por séculos a sexualidade tem evocado sentimentos de culpa e vergonha, graças em grande parte à moralidade judaico-cristã. Essa mentalidade serviu para negar (na maioria das pessoas) a função natural das correntes lunar e solar. Uma das metas da magia sexual é libertar a expressão da sexualidade dos sentimentos inibitórios e negativos. Uma vez atingida essa meta, pode-se restaurar a harmonia dessas correntes.




A Corrente do Deus e Corrente da Deusa se originam no Centro Básico ou Centro de Energia (base da coluna), cruzando-se no Centro do Coração e no Centro Psíquico ou Frontal. A Corrente do Deus é positiva e ativa no plano físico e mental e negativa e receptiva no plano psíquico e espiritual, é solar e representa a corrente nervosa do lado direito da coluna vertebral. Já a Corrente da Deusa é negativa e receptiva no plano físico e mental e positiva e ativa no plano psíquico e espiritual, sendo regida pela Lua e representa a corrente nervosa do lado esquerdo da coluna vertebral.

O perfeito equilíbrio entre as duas correntes influi na secreção das glândulas endocrinas, que estão associadas aos oito principais Centros de Poder. Na realidade, o bom funcionamento desses centros proporciona um bom funcionamento dessas glândulas, o que nos mostra que a grande maioria das doenças que nos assalta é proveniente de distúrbios energéticos, podendo ser tratadas facilmente pela medicina alternativa e resolvidas sem efeitos colaterais.

Na pessoa comum, atualmente, apenas uma das correntes de ener­gia está aberta e fluindo. A contra-corrente está normalmente inibida e suprimida, gerando desarmonia (des-conforto) no corpo físico. Isso tam­bém causa uma influência negativa no equilíbrio endócrino. Na mulher não treinada, apenas a corrente lunar flui desimpedida, e no homem não treinado apenas a corrente solar está realmente livre. No caso dos homossexuais, essa situação está invertida. O fluxo harmonioso das cor­rentes no corpo é simbolizado pelo antigo símbolo do Caduceu. Esse estado natural elimina a desarmonia (des-conforto) no corpo, e é por isso que o Caduceu simboliza a saúde em nossa sociedade atual.

Nos Ensinamentos Misteriosos, o estado sexual natural é o da bissexualidade, em que ambas as correntes fluem juntas e em harmonia. A alma que habita o corpo físico não é masculina nem feminina, portanto nosso sexo é meramente uma circunstância da dimensão física. A atitude que demonstramos acerca da polaridade dos sexos na qual nossas almas residem é moldada em grande parte pelo nosso meio social. Devemos ter em mente, no entanto, que o sexo pode ser uma manifestação do Karma da alma individual.

No Ocultismo Ocidental, a polaridade masculina é positiva-ativa nos planos físico e mental, e negativa-receptiva nos planos psíquico e espiritual. A polaridade feminina é negativa-receptiva nos planos físico e mental, e positiva-ativa nos planos psíquico e espiritual. As genitálias femininas são magnéticas, lunares e receptivas. As genitálias masculinas são elétricas, solares e ativas. Em ambos os sexos, a mão direita é solar, ativa e elétrica. A mão esquerda é lunar, receptiva e magnética. Daí o porquê de, durante rituais, sempre recebermos com a mão esquerda e enviarmos com a mão direita.

Todas as criaturas vivas emitem uma energia que pode ser chamada de campo biomagnético. A interação dos quatro elementos cria uma matriz astral que conecta a alma ao corpo físico. A terra elemental ali­menta a alma e preserva sua vitalidade, o ar fornece equilíbrio e harmo­nia, o fogo contribui com o que é construtivo para a alma e a água anima. Sem essa energia, a alma não poderia residir na matéria física por muito tempo. Essa energia biomagnética é também o que atrai a alma de volta ao corpo em casos de projeção astral.

A energia metafísica do magnetismo mágico é melhor ilustra­da pelo glifo do Caduceu Mágico de Hermes. Nesse símbolo, a polaridade das forças do magnetismo mágico é representada pelas correntes OB e OD.




OB é a corrente lunar; OD, a solar. AOUR representa o que é manifesto no equilíbrio dessas duas correntes, o fogo da polaridade quando OB e OD coexistem harmoniosamente. O segredo do magnetismo na magia repousa no perfeito equilíbrio que se manisfesta como a força criativa de AOUR.

Quando contextualizado com as técnicas da magia sexual, o AOUR simboliza a coluna vertebral, enquanto OB e OD representam as cor­rentes nervosas esquerda e direita ao lado dela, as quais influem na secreção das glândulas endócrinas. Quando ativadas, essas correntes mágicas liberam o poder da serpente que reside na base da espinha. Isso desperta esse centro de poder, o qual reage ao impulsionar uma corrente de energia para cima, ao longo de OB e OD. Isso resulta na manifestação da chama que arde em AOUR (a consciência despertada).


18 de set. de 2010

Inteligência Corporal


De acordo com os ancestrais de diferentes partes de nosso mundo, nosso corpo sente e pensa. Por exemplo, no caso dos ancestrais das tribos australianas, quando uma pessoa se fere ou adoece, a tribo se reúne ao redor do enfermo e canta pedindo perdão à ferida ou parte afetada. E esta começa automaticamente a dar sinais de melhora e ocorrem curas milagrosas.

O mesmo ocorre nas assombrosas curas dos kahunas ou médicos magos havaianos. Eles entram em oração direta com a parte afetada pedindo-lhe perdão. Esse ato de oração envolve os magos, o paciente e todas as vidas durante as quais eles possam ter se encontrado e se envolvido com essa pessoa. E também ocorrem curas consideradas milagrosas.

No conhecimento ancestral Inca, tudo é reciprocidade, quando alguém adoece ou se enche de energia pesada ou “hucha”, por ter atitudes egoístas, não deixando fluir o “sami” ou energia leve. Por isso nas curas se pede para aquela parte do corpo se harmonizar com ‘pachamama’ permitindo que o bloqueio se reequilibre.E a pessoa se cura.

No caso dos Lakotas, na América do Norte, eles falam com o corpo para informar-lhe que existe uma medicina que vai curá-lo. E logicamente as pessoas se curam.
Como vemos, examinando alguns casos de medicina ancestral, chegamos a uma interessante conclusão: os ancestrais aceitavam as partes de nosso corpo como um ser completamente inteligente e autônomo do cérebro. Isso durante os últimos séculos passou a ser considerado como fraude ou superstição. Mas vejamos agora as descobertas mais recentes da ciência. Você vai ficar estupefata (o).

A sabedoria do corpo é um bom ponto de acesso às dimensões ocultas da vida: é totalmente invisível, mas inegável. Os investigadores médicos começaram a aceitar este fato em meados dos anos oitenta. Anteriormente se considerava que a capacidade da inteligência era exclusiva do cérebro. Então foram descobertos indícios de inteligência no sistema imune e, logo a seguir, no digestivo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA IMUNE
A Dra. Bert descobriu (e logo outros cientistas confirmaram), que existem tipos de receptores inteligentes não só nas células cerebrais, mas em todas as células, de todas partes do corpo (chamaram inicialmente de neuropeptídios). Quando começaram a observar as células do sistema imunológico, por exemplo, as que protegem contra o câncer, contra as infecções, etc., encontraram receptores dos mesmos tipos que os do cérebro. Em outras palavras, suas células imunológicas, as que o protegem do câncer e das infecções, estão literalmente vigiando cada um dos seus pensamentos, cada emoção, cada conceito que você emite, cada desejo que tem. Cada pequena célula T e B do sistema imunológico produz as mesmas substâncias químicas produzidas pelo cérebro quando pensa. Isto torna tudo muito interessante, porque agora podemos dizer que as células imunológicas são pensantes. Não são tão elaboradas como as células cerebrais, que podem pensar em português, inglês ou espanhol. Mas sim, elas pensam, sentem, se emocionam, desejam, se alegram, se entristecem, etc. E isto é a causa de enfermidades, de stress,câncer, etc. Quando você se deprime entram em greve e deixam passar os vírus que se instalam em seu corpo.

A INTELIGÊNCIA DO SISTEMA DIGESTIVO.
Há dez anos parecia absurdo falar de inteligência nos intestinos. Sabia-se que o revestimento do trato digestivo possui milhares de terminações nervosas, mas que eram consideradas simples extensões do sistema nervoso, um meio para manter a insossa tarefa de extrair substâncias nutritivas do alimento. Hoje sabemos que, depois de tudo, os intestinos não são tão insossos. Estas células nervosas que se estendem pelo trato digestivo formam um fino sistema que reage a acontecimentos externos: um comentário perturbador no trabalho, um perigo iminente, a morte de um familiar. As reações do estômago são tão confiáveis como os pensamentos do cérebro, e igualmente complicadas.

A INTELIGÊNCIA DO FÍGADO
As células do cólon, fígado e estômago também pensam, só que não com a linguagem verbal do cérebro. O que chamamos “reação visceral” é apenas um indício da complexa inteligência destes milhares de milhões de células. Em uma revolução médica radical, os cientistas acessaram uma dimensão oculta que ninguém suspeitava: as células nos superaram em inteligência durante milhões de anos.

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO
Muitos acreditam que a consciência se origina unicamente no cérebro. Recentes investigações científicas sugerem, de fato, que a consciência emerge do cérebro e do corpo atuando juntos. Uma crescente evidência sugere que o coração tem um papel particularmente significativo neste processo. Muito mais que uma simples bomba, como alguma vez se acreditou, o coração é reconhecido atualmente pelos cientistas como um sistema altamente complexo, com seu próprio e funcional “cérebro”. Ou seja, o coração tem um cérebro ou inteligência. Segundo novas investigações no campo da Neurocardiologia, o coração é um órgão sensorial e um sofisticado centro para receber e processar informação. O sistema nervoso dentro do coração (ou o “cérebro do coração”) o habilita a aprender, recordar e tomar decisões funcionais independentemente do córtex cerebral. Além da extensa rede de comunicação nervosa que conecta o coração com o cérebro e com o resto do corpo, o coração transmite informação ao cérebro e ao corpo, interagindo através de um campo elétrico.

E LEIA ISTO…
O coração gera o mais poderoso e mais extenso campo elétrico do corpo. Comparado com o produzido pelo cérebro, o componente elétrico do campo do coração é algo assim como 60 vezes maior em amplitude, e penetra em cada célula do corpo. O componente magnético é aproximadamente 5000 vezes mais forte que o campo magnético do cérebro e pode ser detectado a vários pés de distância do corpo com magnetômetros sensíveis.

RECOMENDAÇÕES:
As investigações do Instituto HeartMath sugerem que respirar com Atitude, é uma ferramenta que ajuda a sincronizar seu coração, mente e corpo para dar-lhe uma coerência psicofisiológica mais poderosa. Ao usar esta técnica regularmente – experimente-a cinco vezes ao dia - você desenvolverá a habilidade para realizar uma mudança de atitude durável. Respirando com Atitude, você coloca o foco em seu coração e no plexo solar, enquanto respira com uma atitude positiva. O coração automaticamente harmonizará a energia entre o coração, a mente e o corpo, incrementando a consciência e a clareza.

A Técnica de Respirar com Atitude

1. Coloque o foco em seu coração enquanto inala. Enquanto exala coloque o foco no plexo solar. O plexo solar se encontra umas quatro polegadas debaixo do coração, justamente debaixo do esterno onde os lados direito e esquerdo da caixa torácica se juntam.
2. Pratique inalar através do coração e exalar através da caixa torácica durante 30 segundos ou mais para ajudar a ancorar sua atenção e sua energia ali. Depois escolha alguma atitude ou pensamento positivo para inalar ou exalar durante esses 30 segundos ou mais. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de estima e exalar uma de atenção.
3. Selecione atitudes para respirar que lhe ajudem a compensar as emoções negativas e de desequilíbrio relacionadas com as situações pelas quais você está passando. Respire profundamente com a intenção de dirigir-se ao sentimento relacionado a essa atitude. Por exemplo, você pode inalar uma atitude de equilíbrio e exalar uma atitude de misericórdia, ou pode exalar uma atitude de amor e exalar uma atitude de compaixão.
4. Pratique diferentes combinações de atitudes que você queira desenvolver. Pode dizer em voz alta: “Respiro Sinceridade, Respiro Coragem, Respiro Tranqüilidade, Respiro Gratidão” ou qualquer atitude ou sentimento que você queira ou necessite. Inclusive, se você não sente a mudança de atitude a princípio, mesmo fazendo um esforço genuíno para mudar, ao menos lhe ajudará a alcançar um estado neutro, no qual você terá mais objetividade e poupará energia.


Traduzido para o português: Eleonôra


3 de mai. de 2010

- Equilíbrio -


Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Tornando o meu coração
Uma linda bola de luz,
Que me permite expandir.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu chakra da garganta
E o meu chakra do plexo solar
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu chakra da testa
E o meu chakra do umbigo
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu chakra da coroa
E o meu chakra da base
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu chakra Alfa (Vinte centímetros acima da minha cabeça)
E o meu chakra Ômega (Vinte centímetros abaixo da minha coluna)
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.
Deixo que a Onda de Metraton
Se mova entre esses dois pontos.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
envolvendo o meu oitavo chakra (Acima da minha cabeça)
E a parte superior de minhas coxas
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta de meu corpo.
Deixo que o meu corpo emocional se funda
Com o meu corpo físico.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu nono chakra (Acima da minha cabeça)
E a parte inferior de minhas coxas
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta de meu corpo.
Deixo que o meu corpo mental se funda
Com o meu corpo físico.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu décimo chakra (Acima da minha cabeça)
E (indo) até meus joelhos
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.
Eu deixo que meu corpo espiritual se funda
Com o corpo físico,
Formando o campo unificado.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo meu décimo primeiro chakra (Acima de minha cabeça)
E a parte superior da barriga de minhas pernas
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.
Eu deixo que a Mente Suprema se funda
Com o campo unificado.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo meu décimo segundo chakra (Acima da minha cabeça)
E a parte inferior da barriga de minhas pernas
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.
Eu deixo que a Mente Crística Suprema se funda
Com o campo unificado.
Eu Sou uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo meu décimo terceiro chakra (Acima da minha cabeça)
E meus pés
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.
Eu permito que a Mente Suprema EU SOU se funda
Com o campo unificado.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração,
Deixando que a Luz se expanda,
Envolvendo o meu décimo quarto chakra (Acima da minha cabeça)
E (indo) até abaixo dos meus pés
Para formar um campo unificado de Luz
Dentro, através e em volta do meu corpo.
Eu deixo que a Presença da Fonte se mova
Através do campo unificado.
EU SOU uma unidade de Luz.

Eu inspiro Luz
Através do centro do meu coração.
Eu peço que
O nível supremo do meu Espírito
Se irradie
Do centro do meu coração,
Preenchendo este campo unificado,
Eu irradio por todo este dia.
EU SOU uma unidade de Espírito.


Do livro 'O Que É O Corpo De Luz'
- Mensagem do Arcanjo Ariel
-
Canalizada por Tashira Tachi-ren



30 de abr. de 2010

Os Chackras


O que são chakras
www.eusouluz.iet.pro.br

Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem; também são chamados de lótus ou rodas. Quando eles estão inativos assemelham-se a rodas; quando despertam, eles tomam a aparência de uma flor de lótus aberta, irradiante, colorida pela freqüência da energia das pétalas, estes centros de energia são a ligação de nossos quatro corpos inferiores, quando colocados, todos os setes grandes chakras em harmonia total, poderemos dar seqüência ao trabalho de segmento ou evolução em direção a Luz.
É importante que saibamos, que quando trabalhamos de forma individual o chakra, incorremos em risco de distúrbios em um de nossos quatro corpos inferiores, referente á área em qual se objetivou o trabalho, portanto, é aconselhável ao estudante que utilize o conhecimento e técnicas de forma geral e nunca individual. Estas técnicas também são válidas para chakras que se encontram em distúrbios. Possuímos em nossos corpos, sete grandes chakras, centros de energia, os chakras mais desenvolvidos nos seres humanos comuns, são os de Base, Alma e Plexo Solar e precisam ser reorganizados, reorientados, e trazidos de um estado de positividade para negatividade. Os chakras do Coração, Garganta, Terceiro Olho e Coroa precisam ser despertados e trazidos de um estado de negatividade para o de positividade.
Junto aos nossos chakras, encontramos as famosas Glândulas Endócrinas, escritas em ordem encontradas no corpo humano, de baixo para cima, glândulas reprodutiva, pâncreas, supra-renais, timo, tireóide, pineal e pituitária, se quiser saber mais deste assunto, temos um bom livro na Biblioteca Luz, o Livro As Glândulas Endócrinas de Max Heindel.
É importante informar, que o nome dos chakras, variam de grupos para grupos ou seitas ou religiões. Portanto, se o nome do chakra aqui encontrado, for diferente de vosso conhecimento ou se ouvir outro nome referencial, considere estas denominações normais, assim como a grafia chacra com c e não com k, adaptado a língua portuguesa brasileira. Abaixe gratuitamente o Programa Eu Sou Luz Volume 2, disponível para download na Biblioteca Virtual do site Eu Sou Luz.
Neste programa você conhecerá técnicas individuais para cada chakra. Estas técnicas também são válidas para chakras que se encontram em distúrbios. Existem várias técnicas que visam despertar, ou limpar e harmonizar o corpo de energia (chakras), utilizamos no programa volume 2 uma técnica que visa a limpeza e harmonia, sem incorrer em risco a saúde do estudante, preparando-o para o trabalho total em seus quatro corpos inferiores.
Enquanto circula por todos os nossos corpos, a energia da vida, através dos chakras, estes seguem certas linhas de canais de transmissão, chamados de "meridianos" na medicina chinesa e "nadis" em sânscrito. Em um estágio mais avançado, mas essencial, será aprender a mover conscientemente a energia nestes canais. Conforme a limpeza e harmonização dos chakras se suceder, o estudante poderá corrigir vários distúrbios que afetam sua saúde, pois a harmonização total de nossos corpos, depende em grande parte do fluxo correto e equilibrado das circulações de energia.
Conforme avançamos nas práticas de limpeza e harmonização, adquirimos uma maior resistência às energias negativas. Quando uma energia negativa é percebida em um dos chakras, é possível, através das técnicas encontradas programa volume 2, retirar conscientemente esta energia negativa, harmonizando novamente os nossos centros energéticos, até chegar o dia, em que nenhuma energia negativa poderá se introduzir nos centros, devido ao equilíbrio e harmonia de nossos chakras. Demonstraremos agora como se localiza no corpo humano os sete grandes chakras, nossos centros de energia.


O Despertar dos Chacras
www.gnosisonline.org

Quando nos damos conta da existência daquela parte divina dentro de cada um de nós; quando descobrirmos com a emoção mais profunda do coração que nossa Divindade Íntima quer que desvendemos as esferas superiores de nossa Consciência; enfim, quando em nossas viagens internas começamos a responder à inteligência do Pai Íntimo, então sim, como filhos pródigos poderemos nos considerar um Deus, em potencial. A investigação de nossa Alma nos faz conceituar que existem poderes que levariam nossa vida a uma mudança tão radical que os limites de nosso cotidiano se confundiriam com o ilimitado. Com o uso de sons vocálicos, mântricos, podemos conquistar nossa herança mágica, perdida num passado longínquo. Mantras são invocações sonoras que o mago utiliza para harmonizar seu corpo e seus Centros com as forças mais sutis da Natureza. O homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidos físicos (olfato, audição, paladar, tato e visão) e sete suprafísicos, atrofiados na grande maioria de nós. Eventualmente, um ou outro sentido suprafísico se manifesta, dando-nos a certeza de que eles existem. Esses poderes são:

1. Clarividência
2. Clariaudiência
3. Intuição
4. Telepatia
5. Viagem Astral
6. Recordação de Vidas Passadas
7. Polividência

1. Clarividência: É a Terceira Visão. Com este poder, apresenta-se ante nosso olho interior todo o universo oculto, as dimesões superiores e inferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, os desencarnados e as formas-pensamento. Desenvolve-se a clarividência despertando o chacra frontal (entre as sobrancelhas) e trabalhando-se a Ira. As virtudes para se despertar este chacra são paciência, serenidade e Imaginação consciente (não confundir com fantasia). A cor deste chacra é azul com matizes de rosa e prata. O mantra para seu despertar é INRI...

2. Clariaudiência: É o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com este sentido podemos escutar a voz dos desencarnados, dos Mestres, a Música das Esferas, compreender cada palavra pronunciada, valorizar a virtude do amor à Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra deste sentido é o Laríngeo, situado na base da garganta. Suas cores são índigo e prata. O mantra é ENRE...

3. Intuição: É a voz divina que nos fala por meio do Cárdias, o chacra do coração. Com este sentido captamos o profundo significado das coisas e ficamos sabendo com antecedência o que fazer. Os místicos afirmam que este chacra desenvolvido nos dá também o poder da levitação (Jinas). A virtude para este chacra é o Amor. E a cor é o dourado. O mantra é ONRO...

4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em alguém e logo passamos por ele; isso se chama captação de pensamento, e é despertado com as virtudes do respeito a tudo e a todos, a discrição, o não julgar ninguém. O chacra é o do plexo solar, na altura do umbigo. É chamado de Solar por ser o acumulador dos átomos ígneos, ou Prana, que vêm do Sol. Aclaramos que a Transmissão das ondas de pensamento se faz por meio do chacra frontal e a captação pelo solar. As cores são o verde e o amarelo.O mantra é UNRU...

5. Viagem Astral: Todos, sem exceção, saímos do corpo físico nas horas de sono. Nossos sonhos são vivências (quase sempre inconscientes) de fatos ocorridos no mundo astral, ou quinta dimensão. Quem de nós, em um dado momento, estando relaxados, de repente nosso corpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade, sem o saber, estivemos saindo gradativamente do corpo físico e voltamos bruscamente. Quando um indivíduo domina relativamente esse poder, consegue conversar com os mestres e todos os desencarnados, penetrar nos templos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo, acima e sob a terra. Quando todos os chacras, especialmente cardíaco, prostático e hepático, estão em perfeita sintomia com as forças sutis do Cosmos, a saída astral se torna mais consciente. A virtude é a Vontade e os defeitos a serem trabalhados são a preguiça, o medo e a gula. A cor é o azul celeste. O mantra é FARAON...

6. Recordação de Vidas Passadas: Essa função depende de um sistema nervoso equilibrado, ou seja, um cérebro e uma coluna vertebral carregados de energias transmutadas. Porém, os chacras ligados a esse poder são os pulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude requerida para o despertar desse centro é a Fé consciente e serena. Trabalhando-se com os chacras pulmonares conseguimos absorver a experiência e o conhecimento acumulados de vidas passadas. A cor é o violeta. O mantra é ANRA...

7. Polividência: É a virtude dos atletas da meditação, dos adeptos do Êxtase espiritual, ou pré-Samadhi. O chacra coronário, o do topo da cabeça, é a porta de entrada e saída da Essência. A polividência é a capacidade da nossa consciência (Essência ou Budhata), desligar-se parcialmente de seus sete corpos e penetrar na Realidade Única, na essência profunda e na razão de ser das coisas. Todas as sete cores ao mesmo tempo. O mantra sagrado é TUM...

Despertando os 7 Chacras

Existem 7 Templos sagrados no mundo astral ligados aos elementos cósmicos e nos conectamos magneticamente a eles por meio de nossos sete principais chacras, batizados no esoterismo crístico de Igrejas do Apocalipse ou Velas do Candelabro do Templo. De acordo com o Yoga, os chacras principais são :



Muládhara (Igreja de Éfeso ou Básico): situa-se entre os genitais e o ânus, e sua raiz fica na ponta da espinha dorsal. Liga-nos ao elemento Terra e seus mantras principais são o IAO e o S (como o silvo prolongado de uma serpente). Os grandes magos afirmam que ao se despertar esse centro dominamos externamente os gnomos e pigmeus, além dos fenômenos telúricos, como terremotos, erosão, pragas de formigas, lesmas e outros. Internamente, desenvolvemos a Paciência, a Diligência e a Laboriosidade. Todos os chacras das pernas (dos joelhos, do descarrego nos calcanhares, das solas dos pés etc.) estão subordinados ao Básico.

A Kundalini acha-se encerrada no chacra muládhara e deste chacra emanam quatro Nádis semelhantes a pétalas da flor de lótus. Muládhara é a morada do Tattwa Prittivi (ou, Elemento Etérico da Terra).




Swadhishtana (Igreja de Smirna, Prostático; chamado de uterino, nas mulheres): Localiza-se a quatro dedos acima dos órgãos sexuais, no púbis. Seus mantras principais são M e Bhuvar. Com ele trabalhamos o Tattwa Apas, com os elementais das águas, ondinas e nereidas, dominando as nuvens chuvosas, as ondas dos mares, as enchentes e as leis de equilíbrio da natureza (chamadas de Leis do Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. É um nome complexo, mas significa Tragar e Ser Tragado, Receber e Doar, Dar para Receber). Interiormente, desenvolvemos a Castidade, a Fidelidade e a compreensão da Prosperidade. Este chacra é o centro de irradiação e controle de outros, como o da bexiga, testículos (ou ovários) e rins.




Manipura (Igreja de Pérgamo ou Solar): Confere o poder da telepatia. Mas também dominamos o Fogo, e seus seres, as Salamandras e os Vulcanos. Psiquicamente, pode-se dominar os incêndios, as fogueiras, o poder curativo das velas. Seus mantras principais são: U e RAM. Tattwa Tejas. Este chacra domina os chacras secundários e terapêuticos, como do fígado, do baço, do pâncreas, o da boca do estômago etc.




Anahát (Igreja deTiatira, Cárdias): O chacra cardíaco, por nos ligar aos elementais do Ar, Silfos e Sílfides, Fadas e Elfos, nos dá poderes sobre o vento, os furacões, as brisas, a levitação, o teletransporte. Tattwa Vayú. Também nos confere a compreensão da natureza pela teologia, pelos rituais e a mensagem dos símbolos pela Intuição. O Cárdias controla os chacras pulmonares, os das axilas, dos cotovelos e os das palmas das mãos.





Vishudda, Ajna e Sahásrara (Igrejas de Sárdis, Filadélfia e Laodicéia; Laríngeo, Frontal e Coronário): Auxiliam-nos a trabalhar e compreender as energias cósmicas, superiores, do Ser, como o desapego, a sabedoria, a verdade, a inteligência, a justiça, a misericórdia etc., já que a Loja Branca Atômica de nosso corpo físico situa-se no cérebro. Esses três chacras sagrados têm sob sua influência outros, como o do cerebelo, o “chacra oculto”, os sete chacras especiais que circundam o coronário, o do hipotálamo, do timo, do palato etc.

Enfim, nosso organismo psíquico contém uma fantástica constelação de chacras que nos ligam às mais variadas energias cósmicas e telúricas. Alguns afirmam que nosso corpo astral possui cerca de 10 mil chacras e o corpo mental está estruturado com mais de 200 mil chacras. Isso, sem contar os chacras dos outros corpos.

Conhecendo a parte enferma da alma e do corpo, deficiências ou com bloqueios, podemos trabalhar com as salamandras, os gnomos etc. Conhecendo o procedimento ritualístico, os símbolos, os mantras, os nomes das Deidades especialistas em determinadas energias, podemos iniciar um verdadeiro trabalho magístico. O grande segredo é o Conhecimento prático, e não unicamente a teoria estéril.


Prática 1


Procure mais uma vez uma postura de relaxamento e meditação. Imagine que seus chacras tomam a forma de luminosas flores cor de rosa. Dos mantras acima citados (para despertar um dos sentidos paranormais), escolha um deles que você sinta mais afinidade e pratique por cerca de 10 minutos. Visualize que o chacra correspondente ao mantra escolhido se transforma num templo dentro de você. Penetre com a Imaginação Consciente dentro desse templo e sinta a Sabedoria ali contida. Ore à sua Mãe Divina e peça que Ela preencha seu corpo e sua Consciência com Amor, Sabedoria e Força. Lembre-se: cada exercício deve ser praticado por pelo menos uma semana, e todos por toda sua vida. Sinta a energia contida em cada prática. Ao final de cada exercício mântrico, agradeça ao Pai Celestial por mais esta oportunidade de espertar sua Consciência.

Prática 2

Fique de pé, feche os olhos e relaxe seu corpo. Imagine que das solas de seus pés saem gigantescas raízes coloridas e muito fortes. Essas raízes penetram no mais profundo da terra, alcançando as regiões mais inacessíveis do corpo planetário. Invoque a Divina Mãe Terra. Suplique-lhe seus atributos e poderes, tais como saúde, estabilidade, sabedoria, contemplação, compreensão profunda etc. Imagine que tudo o que você pediu está penetrando pelas raízes de seus pés e se espalha por todo o coro e finalmente até sua Alma e sua Consciência.